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Câncer infantil: tipos, sinais de alerta, diagnóstico e tratamento

Fique atenta aos sinais de alerta para câncer infantil e procure tratamento precoce

câncer infantil

O câncer infantil é uma doença que afeta crianças e adolescentes. Embora seja uma doença rara, pode ser fatal se não for tratada precocemente. Neste artigo, vamos discutir os tipos mais comuns de câncer infantil, os sinais de alerta, o diagnóstico e o tratamento.

Tipos de câncer infantil

Leucemia: É um tipo de câncer que afeta as células sanguíneas. É o tipo mais comum de câncer infantil. Existem dois tipos principais de leucemia: leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia mieloide aguda (LMA). A LLA é mais comum em crianças pequenas, enquanto a LMA é mais comum em crianças mais velhas.

Tumores cerebrais: São tumores que se desenvolvem no cérebro ou na medula espinhal. Existem muitos tipos diferentes de tumores cerebrais, incluindo gliomas, meduloblastomas e ependimomas.

Linfomas: São tumores que se desenvolvem no sistema linfático. Existem dois tipos principais de linfoma: linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. O linfoma de Hodgkin é mais comum em adolescentes, enquanto o linfoma não-Hodgkin é mais comum em crianças pequenas.

Neuroblastoma: É um tipo de câncer que se desenvolve nas células nervosas. É mais comum em crianças com menos de 5 anos de idade.

Tumor de Wilms: É um tipo de câncer que se desenvolve nos rins. É mais comum em crianças com menos de 5 anos de idade.

Osteossarcoma: É um tipo de câncer que se desenvolve nos ossos. É mais comum em adolescentes .

Retinoblastoma: É um tipo de câncer que se desenvolve na retina do olho. É mais comum em crianças com menos de 5 anos de idade .

Sinais de alerta para o câncer infantil

Os sinais de alerta de câncer infantil podem variar dependendo do tipo de câncer. Alguns dos sinais mais comuns incluem:

  • Febre persistente sem causa aparente
  • Perda de peso inexplicável
  • Dor de cabeça persistente
  • Dor óssea
  • Inchaço abdominal
  • Sangramento ou hematomas inexplicáveis
  • Fadiga persistente
  • Alterações na visão
  • Nódulos ou inchaços no pescoço, axilas ou virilha

Se a criança apresentar algum desses sintomas, é importante levá-la ao médico para avaliação.

Diagnóstico do câncer infantil

O diagnóstico de câncer infantil é feito através de exames físicos, exames de sangue, exames de imagem e biópsias. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Se o câncer for diagnosticado precocemente, as chances de cura são maiores.

Os exames físicos podem incluir uma avaliação geral da saúde da criança, bem como um exame detalhado da área afetada pelo câncer. Os exames de sangue podem ajudar a identificar alterações nos níveis de células sanguíneas que podem indicar a presença de câncer. Os exames de imagem, como radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas, podem ajudar a identificar tumores e outras anormalidades no corpo. A biópsia é um procedimento em que uma amostra de tecido é retirada do corpo e examinada para determinar se há células cancerosas presentes .

Se o câncer for diagnosticado, é importante determinar o estágio do câncer. O estágio do câncer refere-se à extensão do câncer no corpo. Isso ajuda a determinar o melhor curso de tratamento para a criança .

Fatores de risco para o câncer infantil

Os fatores de risco para o câncer infantil incluem:

Genética: Algumas crianças herdam alterações do DNA de um dos pais, o que aumenta o risco de câncer. Essas mudanças estão presentes em todas as células do corpo da criança. Isso significa que as alterações podem ser encontradas por meio de testes do DNA das células do sangue ou outras células do corpo. Algumas dessas alterações estão relacionadas apenas a um risco aumentado de câncer, enquanto outras podem provocar síndromes que também incluem outros problemas de saúde ou de desenvolvimento.

Mas a maioria dos cânceres infantis não é provocada por alterações herdadas no DNA. Elas são o resultado de alterações no DNA que aconteceram no início da vida da criança, às vezes até mesmo antes do nascimento.

Exposição a radiação: A exposição à radiação ionizante, como a radiação usada em exames de imagem, pode aumentar o risco de câncer infantil. O risco é maior quando a exposição ocorre durante a gravidez ou na infância.

Exposição a produtos químicos: A exposição a produtos químicos, como pesticidas e solventes, pode aumentar o risco de câncer infantil. O risco é maior também é quando a exposição ocorre durante a gravidez ou na infância.

Imunidade enfraquecida: As crianças com sistemas imunológicos enfraquecidos têm maior risco de desenvolver câncer infantil.

Histórico familiar: As crianças com histórico familiar de câncer têm maior risco de desenvolver câncer infantil.

Infecções: Algumas infecções virais, como o vírus Epstein-Barr e o vírus da imunodeficiência humana (HIV), podem aumentar o risco de câncer infantil.

Idade: O câncer infantil é mais comum em crianças com menos de 5 anos de idade.

Apenas lembrando que a presença de algum desses fatores de risco não significa que a criança terá câncer, apenas que esse fatores podem, em alguns casos, contribuir para o seu aparecimento.

 

Tratamento do câncer infantil

O tratamento do câncer infantil é determinado com base no tipo e estagio da doença. As opções podem incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Alguns tipos de câncer infantil podem ser tratados com altas doses de quimioterapia seguida de um transplante de células-tronco. Algumas novas opções terapêuticas como a terapia alvo e imunoterapia, também se mostraram promissoras no tratamento de alguns tipos de cânceres infantis.

Apesar de existirem exceções, os cânceres infantis geralmente respondem bem à quimioterapia, uma vez que a maioria das formas de quimioterapia afeta as células que estão em desenvolvimento. O organismo das crianças geralmente se recupera mais rapidamente de altas doses de quimioterapia do que o dos adultos. O uso de tratamentos mais intensivos permite aos médicos uma melhor oportunidade de tratar a doença de forma eficaz, mas também pode levar a mais efeitos colaterais de curto e longo prazo.

Os médicos fazem o possível para equilibrar a necessidade do tratamento intensivo com a redução, tanto quanto possível, dos efeitos colaterais. Algumas crianças podem precisar de terapia de suporte, como transfusões de sangue ou terapia de nutrição, durante o tratamento.

O tratamento de crianças é diferente do tratamento de pacientes adultos. O ideal é que a criança possa ser tratada em centros onde outras crianças também estejam recebendo tratamento. Existem centros especializados para o tratamento de crianças e, em sua maioria, grandes centros de atendimento de pacientes com câncer têm atendimento específico para crianças. Durante o tratamento é importante que a família participe ativamente junto a criança, dando segurança e confiança.

Taxa de sobrevivência para crianças com câncer

A taxa de sobrevivência para crianças com câncer varia dependendo do tipo de câncer e do estágio em que ele é diagnosticado. Em países desenvolvidos, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos da doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. No Brasil, a taxa de sobrevivência situa-se entre 41 a 60%.

O câncer infantil é uma doença rara, mas que pode ser fatal se não for tratada precocemente. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Com o tratamento adequado, muitas crianças com câncer podem ser curadas e voltar a ter uma vida normal. É importante lembrar que o câncer infantil é uma doença rara e que a maioria das crianças não apresenta sinais de câncer. No entanto, se você notar algum dos sinais de alerta mencionados neste artigo, é importante levá-los a sério e procurar ajuda médica imediatamente.

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